Está faltando cimento no comércio. Na loja de materiais de construção do bairro, o estoque de cimento, bem mais baixo que o de costume, revela a dificuldade em atender os clientes. A venda é limitada: cada cliente pode levar, no máximo, dez sacos. O problema não é só em uma loja. “Tem lojas em que você compra areia e leva o cimento. Só o cimento não vende”, afirma o construtor Agnaldo Domingos.
Muitas obras têm sofrido atrasos com isso. Falta cimento no mercado paranaense, e a culpa é da chuva. As tempestades do fim do verão estão por trás da falta de uma das matérias-primas usadas na fabricação do cimento: a cinza seca de carvão.
“As hidrelétricas estão com seus reservatórios cheios. Isso faz com que elas produzam muita energia, e o governo não utiliza essa energia das termelétricas. Manda desligar as termelétricas. A termelétrica desligada não consome o carvão e não produz a cinza. Então, é aí que a chuva entra prejudicando o fornecimento de cinza”, explica o comerciante Ademir Kuerten.
Há outro grande problema, também causado pelas chuvas de março: as quedas de barreira na BR-376, que prejudicaram o transporte no Sul do país. No Paraná, as fábricas de cimento já não vinham dando conta de atender aos pedidos de um setor que cresce há anos. Eram as de Santa Catarina que estavam garantindo o abastecimento das lojas paranaenses.
Confira a reportagem completa sobre a falta de cimento aqui .
Muito feliz por ter descoberto este site. Eu estarei lá muitas vezes porque eu estou tendo muita dificuldade e, ao mesmo tempo. Obrigado por todos os bons conselhos. Mantê-lo fresco!
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